História

História da Ciência de Animais de Laboratório

A Ciência de Animais de Laboratório cresceu no início do século XX e com isso o estudo das diferentes espécies se expandiu e algumas começaram a ser mais utilizadas que as outras. Os roedores conquistaram papel de destaque por apresentarem características favoráveis: animal de pequeno porte, ciclo reprodutivo curto, alta prolificidade, adaptação a ambientes variados, docilidade, fácil manuseio.

O rato de laboratório, Rattus norvegicus é originário da Ásia Central e acompanhou o homem pelo continente, sendo encontrado hoje em praticamente toda latitude.

Acredita-se que o rato tenha sido a primeira espécie de mamíferos domesticada para fins científicos, pois desde o século XIX já era utilizado em pesquisas nutricionais.

Henry H. Donaldson ,Wistar Institute, Filadélfia, permitiu a grande difusão desse animal na pesquisa, padronizando colônias de rato. Com isso surgiram linhagens consangüíneas (inbred) e não consangüíneas (outbred) conhecidas e utilizadas até os últimos tempos.

O camundongo, Mus domesticus domesticus , assim como o rato, tem sua origem no continente asiático, e acompanhou o homem por suas migrações garantindo sempre alimento e moradia. Também um animal com características favoráveis como: tamanho pequeno, período de gestação curto, prolífero e de fácil manutenção e manuseio, é atualmente a espécie mais utilizada em experimentação animal.
Muito antes dos camundongos serem introduzidos na pesquisa, eles foram tidos como animais de estimação por apresentarem vários fenótipos interessantes, o que atraiu biólogos a redescobrirem os estudos de Mendel e iniciaram então estudos em genética. Com isso iniciou-se o estabelecimento das linhagens consangüíneas que são responsáveis pelo grande número de camundongos utilizados em pesquisa biomédica. Atualmente, com o avanço da tecnologia transgênica, o número de modelos geneticamente modificados veem crescendo e contribuindo com diversos campos da ciência.